“Tentamos criar experiências”

Nesta quinta-feira, 16, Bernard Wyss, vice-presidente do Paradisus Resorts América e gerente do Paradisus Palma Real, Gisele Torrano, gerente de Leisure & Travel, e Michel Albahari, diretor de vendas e marketing dos resorts Paradisus Punta Cana e Paradisus Palma Real receberam a imprensa para apresentar o balanço dos empreendimentos e comentar os novos projetos da bandeira Sol Meliá, que detém ambos resorts. Na ocasião, Wyss anunciou que os hotéis de Punta Cana fecharão 2010 com uma média de 65% de ocupação, enquanto que o período de Natal alcançará uma ocupação de 82%.Considerados satisfatórios, os resultados devem ser superiores a partir de 2011 quando será investido no destino Punta Cana entre os turistas brasileiros. “O Brasil é um país emissor e está entre os quatro países com maior presença da bandeira Sol Meliá. Nos próximos três anos a América Latina é alvo para o grupo, com destaque para o Brasil”, salientou o vice-presidente.

Bernard Wyss [à esq.], Gisele Torrano e Michel Albahari
Em busca destes novos turistas, os resorts apostam em personalização de serviços de luxo, o que inclui check in privativo, serviço real, amenities para crianças, walkie-talkies para comunicação da família, além de aulas de castelo de areia, aula de fotografia e shows temáticos diferentes para cada noite da semana, como a apresentação circense que remete ao espetáculo do Cirque du Soleil. Em sistema all inclusive, as diárias nos resorts variam entre US$ 150 e US$ 300, em baixa e alta temporada respectivamente. “Queremos mostrar que cuidamos dos detalhes em um resort de luxo que não necessariamente é caro”, sintetizou Albahari. “Em todos os Paradisus tentamos criar experiências. Todos os detalhes – da iluminação à pessoa que recebe o hóspede – são estruturados para que promovam uma experiência inesquecível para o cliente”, finalizou Wyss.
Projetos no Brasil – animado com o bom momento econômico do Brasil, o Grupo Sol Meliá deve apresentar nos próximos anos uma unidade do Paradisus em solo brasileiro. A princípio, a região de Guarajuba, na Bahia, é a escolhida para acolher o empreendimento de alto luxo, com cerca de 200 apartamentos. O grupo também manifesta interesse pelo Rio de Janeiro. Questionados pela revista Traidng sobre a concorrência com os demais resorts que ocupam o solo baiano, os executivos salientaram como diferencial para superar qualquer concorrência, as inovações dos detalhes que outros hotéis não têm. De acordo com a projeção do Sol Meliá, o novo resort deverá ser consumido pelas classes A e B. Além do Brasil, o grupo, que almeja abrir um empreendimento no mundo por mês, também está em conversação com Honduras, Los Cabos, Argentina e Costa Rica.